
Filme canadense de baixo orçamento que tenta se figurar entre um filme cult e filme de terror com pitadas de comédia.
Uma tímida e solitária enfermeira é mordida por um lenhador infectado e se transforma em um zumbi. Após a mordida, a enfermeira parece “ganhar vida”, principalmente por seu apetite sexual. Para a diretora Elza Kephart uma bactéria é responsável pela transformação de uma pessoa em zumbi e a única maneira de eliminá-lo é um golpe no terceiro olho (no centro do crânio). Que estranho!
Fato é que o longa é bem filmado. Dividido em capítulos como uma história em quadrinhos. A câmera é precisa e a fotografia em preto e branco tenta amenizar algumas cenas que poderiam ser consideradas como gore. A trilha sonora é muito bem escolhida. Vai do jazz a banda canadense Les Brestfeeders (que canta em francês “Laisse Autant le Vent Tout Emporter”). Mas o filme torna-se entediante após a enfermeira torna-se um zumbi. Os diálogos propositadamente forçados não tornam o filme engraçado. O filme não decide se quer provocar riso ou susto.
Penso que Graveyard Alive poderia se tornar um grande filme se os responsáveis pelo mesmo escolhessem um caminho para o filme. Trata-se de um terror independente visualmente interessante mas a fotografia em preto e branco, diálogos não convencionais e trilha sonora descolada não tornam um filme cult. Palavra que por sinal odeio pois é estereotipada exaustivamente no meio cinematográfico e já perdeu seu sentido há muito tempo.
Não achei um trailer do filme. Aqui vai então um clipe do Les Brestfeeders
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