
Comprei a coleção Planeta dos Macacos. Aos poucos cada um dos filmes da sequência entrará aqui até chegarmos à refilmagem de Tim Burton em 2001.
Fã de ficção científica, sou precoce da geração Guerra nas Estrelas. Retorno de Jedi foi meu primeiro filme no cinema. Ali nasceu um apaixonado pela tecnologia. Uma criança que sonhou e ainda sonha muito com o ano de 2025. É quando Marty McFly em De Volta ao Futuro vê que os carros não têm rodas. Esse filme pelo menos já cumpriu uma profecia. Mostra que os videogames do passado são taxados como jogos de criança e que as mesmas passam a jogar games muito mais complexos. O Planeta dos Macacos tem grande valor porque foi lançado quando a ficção científica não era bem aceita. Abriu portas também para grandes séries cinematográficas que lucram muito através de franquias já consagradas.
Três astronautas chegam a um planeta desconhecido após um sono criogênico em uma espaçonave. Por uma falha, a nave cai em um planeta desconhecido. Estamos agora no ano de 3978. George Taylor (Charlton Heston) é o chefe da tripulação. Durão, não acredita nas pessoas. Motivo provável em ser um desbravador. Fuma charuto dentro da espaçonave (!!??) e ri sarcasticamente ao ver o colega fixar uma pequena bandeira americana em solo extraterreno. Logo ao perceber que o planeta é dominado por macacos, os três astronautas já são iscas de uma caçada humana. Capturados, cada um segue o seu destino. O filme foca então no coronel que é levado para a sociedade símia.
O Planeta dos Macacos não se limita a prever o futuro. Ele o questiona. Homens são escravizados por serem inferiores. A chegada de Taylor, que agradece muito em um momento em que é chamado pelo nome, mostra que a sociedade não está preparada a enfrentar seres mais evoluídos. Isso traz questionamentos religiosos e morais.
Ficção científica impressionante para o ano em que foi feita, principalmente pela maquiagem. Final surpreendente.
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