
Com a bagunça de traduções de títulos estrangeiros, temos em cartaz essa semana o homem que amava e o que não amava as mulheres. Sem contar que o mesmo titulo foi de um filme de François Truffaut da década de 70. Irei falar sobre a cinebiografia de Serge Gainsbourg.
Serge Gaisnbourg está no inconsciente de quase todos nós. Sua mais famosa música, "Je T'aime...Moin Non Plus", é trilha sonora da maioria dos anúncios de motéis. Aqui no Brasil é motivo de piada como quase tudo que é relacionado a sexo. Particularmente, sou fascinado por Bonnie & Clyde que é um dueto com Brigitte Bardot que conheci através do cover da banda americana Luna.
Serge foi conhecido também como o feioso que conquistou diversas beldades de sua época. Agiu como presa e caçador. Há, no filme, uma perspectiva interessante sobre relacionamentos. Por mais que momentaneamente os sentimentos sejam muito intensos, existe a consciência de que o futuro não reserva continuidade. Aqueles momentos sublimes entre lençóis vão se dissipar. Essa é a constante da projeção.
Serge é acompanhado por personagens que ele mesmo, como cartunista, criou. São personagens da graphic novel do diretor Joann Sfar (que também é cartinista) que fazem do filme um exercício leve em momentos potencialmente chatos de uma cinebiografia, tornando a mesma em uma fábula. Uma marca registrada. Ponto forte do filme.
Uma trajetória de erros e acertos de um artista compulsivo. A vida de Serge Gainsbourg foi conduzida por vícios. O melhor e principal deles: o vicio pelas mulheres.
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