
Filme de terror com forte influência dos anos 80. Direção de James Gunn, roteirista do excelente remake de “Madrugada dos Mortos” e cria da Troma (produtora americana de filmes trash), que aborda a invasão de lesmas alienígenas parasitas obrigatórias !?!? O absurdo da história é encarado com descontração em um filme divertido e despretensioso.
Citar referências em filmes de terror só agrada aos fãs do gênero. James Gunn não é diferente e constrói uma obra que é toda de referência e que pode passar despercebida para um espectador não inteirado. Desde um trecho de Vingador Tóxico (maior clássico da Troma) que passa na TV até sobrenomes de grandes mestres do terror que batizam seus personagens, o filme vai bebendo de todas as referências possíveis durante toda sua projeção.
A invasão alienígena toma conta de uma cidade do interior que está vivendo uma festa de caçada ao cervo. Um casal tem uma noite ruim. O marido Grant (Michael Rooker) sai para beber e refletir e é atacado pelas lesmas. Seu comportamento e fisionomia mudam. Coisas estranhas começam a acontecer na cidade até o momento em que a esposa Starla (Elizabeth Banks) e uma equipe de policiais constatam que Grant se tornou um monstro. Os cervos já não são mais o alvo da caçada e sim Grant. Starla se junta à equipe que segue Grant e jura votos eternos de casamento.
Daí em diante, vemos uma chuva de sangue e gore com muitas pitadas de humor. Destaque para o prefeito interpretado por Gregg Henry. Politicamente incorreto é o mais hilário da fita. Os diálogos mantêm o filme sempre engraçado. A direção é segura com uma câmera ágil e precisa e o objetivo final, diversão, é atingido com êxito.
Melhor tática escolhida por James Gunn foi não querer levar-se a sério em momento algum do filme. Imagino a diversão que deve ter sido o set de filmagens.
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