
Confesso que lembro pouco dos três primeiros filmes. Assisti na infância sempre na TV. A maior lembrança que tenho é um boneco articulado da Glasslite “Rambo Lança Chamas”. Era o máximo! Você apertava um botão em sua na mochila e o dispositivo lança chamas era acionado! Já incinerei muitos inimigos imaginários na pele de John Rambo.
A crise de identidade de Sylvester Stallone é notória. Longos períodos sem filmar e recorrendo a antigos sucessos para se sentir vivo. Esse tem sido o cotidiano de um ator/diretor que ainda não se encaixou nesse século e que parece uma alma penada de outrora.
O filme é péssimo quanto ao seu argumento. As frases feitas e jargões maltratam o espectador. Stallone luta em sua direção para tornar o filme convincente e só consegue quando cala a boca e começa a destruir. Nisso ele é bom. Junto a um exército de mercenários (gente “casca-grossa”) vai à Birmânia para resgatar um grupo de missionários. O porquê disso? Pelo charme da moça que integra o grupo ou pelo gosto de sangue de John Rambo há anos insaciado?
Como filme de ação Rambo 4 se aproxima do slasher, da carnificina. É o principal atrativo do filme. E podem me criticar porque gostei até do banho de sangue (talvez por influência do meu pai que tanto adora os filmes de pancadaria e tiroteio sem diálogos).
Sylvester Stallone não tem o boneco da Glasslite e sim um filme na mão e assim tenta eliminar seus inimigos, dentre eles o fantasma do sucesso dos filmes de ação do passado.
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